segunda-feira, 7 de junho de 2010

Alma aquecida

Sinto...
Sento...
Acho-me onde jamais fui perdido
Como broche esquecido na areia de suas pegadas
Como flor seca que despedaça mais gera beleza
Crio-me
Onde jamais fui destrutivo.
Onde o manso das águas reveste meu corpo
Onde eu criança
Julgo-me improviso
Tiro-me da alegria germinada na tristeza que era filho
Hoje pagão de minhas dores sorrio junto aos encantos de Afrodite
Hoje sento e sinto
Sinto o coração acelerar e o sorriso congelar
O rosto esquentar
E as mãos pingarem nervosismo
Mas eu sento
E deito
E vejo o por do sol de onde era pedra pura
Hoje escalei e sento e sinto
Sinto você