domingo, 11 de julho de 2010

Flores e força.

Tocou-me ao ver deslizar gelada a mesma lagrima que me deixava pasmo outrora.
Tocou-me ao ver dama sentir semelhança em chagas putrefatas.
Tocou-me ao ver que ate os anjos padecem de dores.
Hoje senti que ate quem bate cansa.
Hoje vi no rosto do destrato e da indiferença correr lagrimas corajosa.
Jamais pensei que de baixo de minha sombra vendo o tempo passar.
Veria o anjo virar mal, a indiferença chorar, o pobre ser ouro puro.
Vi de cima da rocha mais alta que escalei.
Porque sabia que a peste viria, a enchente cairia e o mal cantado antes seria dores agora.
Hoje de forma engraçada me vi forte.
Hoje aconselhei ser sagrado.
Hoje fui escora para asas caídas.
E ao contrario de quando fui negado, eu simples e fácil sorri.
Eu dei a mão e apenas sorri.

domingo, 4 de julho de 2010

Eterno.

Ah vontade de sumir.

Ah vontade de morrer.

Ah vontade de ser algo

De sumir entre seus braços, como o mar abraça o barco.

De morrer na sua boca, como saliva do beijo.

De ser algo de bom na sua alma, como amuleto precioso.

Tem grande valor, são grandes minhas lembranças aos vossos acalantos.

E temo aparência desmerecida entre vossos olhos.

E dos olhos brotam suor da alma.

E da garganta escorre esmiuçada pelo tom fraco a voz que pede teu nome.

Isso tudo vem da paz.

Isso tudo é que já foi incerto hoje é complacente ao seu humor.

E hoje sou mais que homem em teu coração.

E hoje serei eterno na figura alinhada ao tempo.

Hoje sou mais que ontem, menos que amanha e gigante ao eterno.