sexta-feira, 30 de abril de 2010

essência senil

Gero-me em alegorias doces e suspeitas. Fonte de aceitação social que me cria em torno de duvidas desprezadas ao olhar sinuoso das ninfas que berram ao cantarem musica que não entendo.
Sinto calar dos deuses ao ver minha clássica mente deixar-me transpor ininteligível
Na própria essência material e espiritual de minha carne.
Iconoclasta por suposto desfazer de desejos carnais simples opta por maneira senil e ébria aos entornes de algo infando minha carência e demência social, embebedo-me de placebos verbais de anjos cálidos esperando que solucione a maldita dor que consome meu olhar lúgubre.
Devaneio de séptico a suas vozes odeio todos os feridos e rejeitados.
Traga-me em prata moeda vencida que torna a ser somente prata, seus conceitos de moral que rejeita mora em mim.
Minhas sandices de carência, hoje minha alegria é por te ver medíocre ao acenar e despedir-se com olhares tristes.

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