quarta-feira, 7 de abril de 2010

Maldição de mil amores

Sem vontade sorve-me, tira de minha intimidade anseio secreto.
Parte de tua vontade Botar-me em forma prostrada a ti.
Rainha dos imundos, pagã de língua maior, mundana, segrega de minha alma teu corpo.
Severo será meu julgar perante presença maculada em prazeres e gozo, Estupro – ti, de tua carne faço meu sacrifício; regurgito-a, perante tamanha estupidez, fraca, frágil, doce veneno que engulo ávido de teu sexo. Transmuto de corpo perante ato herege.
Praguejo teu nome contra ti, clamo sua praga a minha pessoa, Honre a desonra de sua face pálida. Anjo caído, de dor tira escarlate prazer de meu corpo com as mãos de pontas avermelhadas igual ao lábio que me beija intenso. Lua que vê ato insano perdoa o ébrio que lhe trai, e ama a maldita de asas caídas que aqui me serve, pois ela sim é dona de lúgubre coração no qual fui partido, pois ela não sabe que me escondo atrás de pragas lançadas ao teu nome e lhe tenho dentro do peito por afinidade de alma carente.

1 comentários:

Teka Égea disse...

Apesar de CHOCADA ficou bom hahaha

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