terça-feira, 13 de abril de 2010

Domamo-nos na consciência fera agressora, transpondo-se em meios seguros a essência espiritual. Sigamo-nos em causa ferrenha de subta indecisão, ferindo própria mão. Transgrida-a maldita reclusão arbitraria de nossos desejos. Cativo indeciso encanto tão procurado. Desgrenha em fios de seda antes tão bem arrumados. Gera equilíbrio no cortejo a insanidade. Rompe de braços abertos e de frontes franzidas em orgulho falso. Entreguemos nossas alegorias, pintadas e delicadas aos que destruíram nossa casa, diante do trono de seu reinado meu império esconjura tua mãe. De praxe da luxuria sua vista cansada lhe traz agonia onde foi furtivo e lancinante prazeres dogmáticos. Hoje aceita atrevido e consciente o muro que fez tanto pra erguer em volta de ti. Solidão que come seu coração é culpada de meu sofrer, mas eu mesmo lhe moldei minha semelhança e hoje a repudio de meu pensar, pena, pena é tarde de mais.

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