segunda-feira, 5 de abril de 2010

irritação do Iirritado

Quando os anjos choram, damas sorriem, cavalheiros bebem e balbuciam.
A ferida do bravo é de mentira, ate o sangue que fede podre nas ataduras são meras fantasias.
Anjos que cuidam dos bravos, bravos que lutam pelos anjos.
Sangre e chore maldita bondade dentro de mim que sutura minha boca e derrama meu ódio em outros canais.
Semblante maldito de bondade alheia, eis teu pecado.
Me fez sorrir agora de troco lhe dou o sal de suas lagrimas, morra maldito ogro de face redonda.
Praguejo a dor que me pagam. Pessimista herege de dom e bondade outrora visto como alegre visita, hoje torno meu rosto face contraria a sua.
Ainda a esperança, maldição dos anjos, covardia dos bravos.
Repudio tua casa, e expulso sua alma, fraca, amante, bondosa. Nada será a minha pessoa antes do depois da morte.
Olhos bondosos? ...traga-me a lamina mãos que escreve
Boca que lhe deseja? Traga-me mão ferro quente para calar-me pra sempre.
Rosa maldita que me espinha sem merecer.
Na bondade pediu-me ser intimo, na tristeza, minha dor renegada.
Hoje no talento que fui clamo o nome da maldição, torno seu inimigo, e quando for velar sua noite trarei pesadelos, esmago teu canteiro, praguejo contra tua boca.
E ao ver-me de olhos vermelhos, de face franzida e me chamar de dor.
Lembre-se usei de talento esquecido pra me tornar maldito pela sua boca, hoje seca meus olhos a dor que antes era febre.

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