terça-feira, 30 de março de 2010

Cortejo a derrota

A cor de seu sorriso fez casa nos meus braços, límpida a alma do segredo.
Inseguro ao sincero do erro sente incrédula a hora de partir
Não quero mais se lembrar do que nunca fui
Sentimento antigo, força lúgubre gela a alma e aperta a jugular
Maldita dor que abrevia o ar nos minutos.
Salutar ao vinho que hoje me embriaga, saudade de seu perfume.
Vibro a videira em sua face, e de libertina posição ao acalanto do acaso me torno santo.
Esguia pelo corpo tua face dolorida em dó menor.
Sua fome que devora ao olhar ate dos anjos que te guarda, maldição rogou-se ao tentar não ser o que é.
Faça-se espírito onde carne prevalece, não morra onde tudo seca.
E mesmo ébrio, doente e descrente, siga com cautela e firmeza, pois longa será a jornada e nada de ombros ou arvores pra descansar.
Pois quando necessário ergui casa em teu nome, mas ao sentar na sombra de tua área fui feito leproso a sua alma.
Ferido fui a tua lança, maldade minha reclamar. Se é sol hoje, coruja me torno, regurgito- a sua felicidade me deixe chorar, me deixa sangrar.
Pois ainda é parte de meu sorriso, mas seus olhos sempre me trouxeram agonia, maldita repetição, maldito coração, infante que jamais cresceu suma de minhas vistas e me deixa a sangrar em meu deserto de insatisfação.

1 comentários:

Teka Égea disse...

UAAAAUUUUUUU

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