terça-feira, 16 de março de 2010

Conversa minha a três

Ahhh.... infançia. Infancia quase sempre doce, às vezes levemente amarga.
Ahhh.....menino que era astuto e sabia o segredo do rosto arreganhado e das gargalhadas verdadeiras; E quando minhas mechas eram bagunçadas o sinal era que ainda estava sendo amado.
Ahh..... menino que saltava feliz e sentia, porque os janeiros passaram, e o olhares mudaram, sorrisos calaram,...E os invernos de simples motivo de preguiça, cobertores e coisas quentes, hoje o frio é nada mais que seu fiel amigo.
E aquela dor?
De onde veio?
Pra onde vai?
Ahh..... menino.E as respostas que eram tão claras hoje você vê elas ao horizonte e ainda contra a luz ofusca tua visão e o seu sorriso antes tão corriqueiro, hoje aparece apenas pra dar um oi, e perguntar como estas?
Ahh....Mas então? Porque insistir nisso?
Ahh.... meu homem, te digo: porque ainda as rosas, lá de longe são vermelhas, e o perfume das frutas ainda me faz molhar os lábios, e os pássaros ainda cantam todas as manhãs, e mesmo que eu já hoje não seja mais aquele que transbordava em alegria ainda continuo crédulo em minha fé, e o sol ainda me visita todo dia e me aquece; hoje eu não sorrio á toa porque a dona experiência se fez amiga, mas te digo; Ainda choro e peço que a dor antiga companheira seja infiel e que corteje a paz de espírito,
Mas menino como espera ser feliz hoje, como espera seu coração calmo hoje, e onde encontrar o amor?
Ahh...... meu velho.Deixa eu te contar; meu coração hoje inquieto quando cansado dormirá, e o amor a esmo em uma estrada qualquer nas entrevias lá de longe..Verei ela; E a felicidade como encontro? Simples espero ela bater em minha porta porque ainda estou sentado na mesma, olhando o por do sol e sorrindo feito o menino que lhe diz.

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