quinta-feira, 18 de março de 2010

Menina Querubim

Pluma que esvoaça ao vento procurando o nada sem se preocupar.
Fantasia colorida dos dias cinza, pinta a dedo a minha face alva pelo frio.
E a silhueta que dança contra o sol fazendo cena e assoprando em meu ouvido frases alegres.
Desenho a face dela na areia que aquece meu pé.
Flor de doce perfume que embriaga meu pensamento.
E me vejo no brilho do olhar dela. Janela da alma que de cor marrom e de formato amendoado me traz sinônimo de felicidade.
E na boca dela esta escrito meu nome.
E no azul da noite que se ilumina por ela.
Fazendo presença onde jamais pensei
Menina Querubim que me queres de verdadeira forma e sou único que vê as asas escondidas por trás do corpo
É doce, a ambrosia a mim oferecida.
Que os vinhos que serviam pra me desfalecer outrora, agora seja pra brindar sua vinda.
Seja bem vinda a terra minha e adentre minha casa, vem senta aqui descanse, tire as sandálias, use o banheiro pra se banhar tire a roupa pesada se vista da seda que guardei e beba algo comigo.
Minha Menina Querubim, me deixa ser seu protetor e que nas suas noites frias onde o vento lhe deu abrigo dolorido; deixa que eu seja cobertor quando a noite gelar seus pés.
Não soluce mais sem ninguém te ouvir a dor de suas lagrimas, não prometo perfeição porque a perfeição é doce utopia, mas te prometo ate que meu sangue seque, ate que meus olhos fiquem opacos, e a alma sair do corpo, mas ate lá tentarei de forma fiel ser o protetor do anjo dolorido.

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