quarta-feira, 17 de março de 2010

O trevo de mil folhas

A mim confiado o trevo de mil folhas, para alguns pouco é, para outros indiferente se faz.
Mas para mim, é grande as horas que passei cuidando-o; De meu suor acalmei sua sede, de minhas lagrimas deixei o esbaforido de seu calor sumir, de meu sangue o fertilizei.
Mas mesmo com todos os perrengues e percalços que a vida me presenteou eu jamais deixei de olhar pra ele, trevo que faz a sorte bater em minha porta e adentrar o lar jamais visitado.
Trevo que de antigo já se faz forte em minha carne onde foi plantado, franzino e minguado, hoje truculento fez-se forte ao coração onde é sua casa, urna que o guarda de raízes fortes e terra macia seja feita tua moradia eterna ao mesmo tempo do ar que sai de meu peito.
Trevo que foi a cura de minhas febres, repouso do dia quente, só peço uma coisa; Nesse peito que descansa jamais faça falta ou definharei sem sua seiva que abençoa a alma desse sofredor.

1 comentários:

Mariana Luzio disse...

cada dia me orgulho maiss das suas palavras *-*

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